Dedos sobrenaturais enviados por Deus escrevem na parede do palácio o destino do rei Baltazar: mâne, técel, pársin

Nos tempos atuais temos visto com imensa tristeza algumas igrejas serem profanadas de diversas formas que preferimos nem relatar. Isso incluí o Brasil (um dos maiores países cristãos do mundo) mas principalmente nos países desenvolvidos. Para piorar, programas de humor, séries, filmes e músicas fazendo escárnio com Deus se multiplicam...

Neste post, então, abordaremos uma passagem do livro de Daniel do antigo testamento (Daniel 5, 1-28) em que veremos a resposta de Deus ao rei Baltazar que optou por tirá-Lo de seus caminhos, trocando-O por deuses pagãos e profanando relíquias de seus templos. Baltazar não era algum desinformado ou tolo sobre a existência do único Deus, cultuado desde o princípio dos tempos pelos hebreus/judeus... pois era filho do rei Nabucodonosor II e sabia da provação que seu pai passou por sete anos ao viver como um animal para que finalmente louvasse ao Deus único (CLIQUE AQUI PARA LER MAIS). Mesmo assim não glorificou ao verdadeiro Deus e ainda O blasfemou e profanou Seu templo. As consequências podem ser lidas a seguir. Com Deus não se brinca e nem se faz escárnio.

A apostasia e profanação do Rei Baltazar

Era o tempo do reinado de Baltazar, filho de Nabucodonosor (o rei mais poderoso da história antiga). Ele decidiu dar uma festa para a sua nobreza, que chegavam a mil pessoas. A farra da bebedeira corria solta... Quando já tomado pela embriaguez, pede para trazerem até a festa os vasos de ouro que seu pai, Nabucodonosor, havia retirado do templo de Deus em Jerusalém. O objetivo era ofertar as bebidas aos nobres, suas mulheres e a ele mesmo neste vasos sagrados. Tomaram-nos pelas mãos e beberam... Em seguida ainda cultuaram aos seus deuses pagãos de ouro e prata, bronze e ferro. 

A resposta de Deus ao rei Baltazar

Após suas atitudes de profanação e apostasia, seu destino foi selado por Deus de imediato:

Naquele mesmo instante, apareceram dedos de mão humana que iam escrevendo, diante do candelabro, sobre a superfície da parede do palácio, e o rei via os dedos da mão que escrevia. 6 Alterou-se o semblante do rei, confundiram-se suas ideias e ele sentiu vacilarem os ossos dos quadris (músculos de seus rins relaxaram, em outras traduções) e tremerem os joelhos.

Tomado de imenso pavor, todo urinado e constrangido diante de toda a nobreza, ordena ferozmente que lhe trouxessem os magos e sábios para decifrarem aquelas palavras. Chegaram, leram e nada entenderam. Mas sua rainha lembrou-se do profeta Daniel, considerado por Nabucodonosor a mente mais brilhante, sábia e imersa no espírito de Deus dentre os homens. Baltazar convocou-o imediatamente e chegando Daniel à sua presença, leu os escritos na parede do palácio e lhe entregou o significado daquelas palavras de origem sobrenatural:

23 Tu te levantaste contra o Senhor do céu; os vasos de sua casa foram trazidos à tua presença e deles bebestes vinho, tu e os grandes do reino, suas mulheres e concubinas; ao mesmo tempo, celebravas os deuses de prata e ouro, de bronze e ferro, de madeira e pedra, deuses que não veem nem ouvem, e nada entendem, — e ao Deus, que tem em Suas mãos tua vida e teu destino, não soubeste glorificar. 24 Por isso, foram mandados por Ele os dedos da mão, que fez este escrito. 25 Assim se lê o escrito que foi traçado: mâne, técel, pársin. 26 E esta é a explicação das palavras: mâne: Deus contou os dias de teu reinado e deu-o por concluído; 27 técel: foste pesado na balança, e achado com menos peso; 28 pársin: teu reino foi dividido e entregue aos medos e persas”.

E não houve tempo algum mais para o rei Baltazar. Naquela mesma noite ele foi assassinado, e seu reino veio a ser dos medos e dos persas.

Referências: Bíblia Ave Maria; App Liturgia Diária