Festa da Divina Misericórdia: uma comporta aberta de indulgências plenárias

Nosso Senhor abre uma comporta de misericórdias no primeiro domingo depois da Páscoa. Em aparição a Santa Faustina, Ele pediu para ela propagar este dia como sendo a Festa da Divina Misericórdia, no qual deve ser venerada a Imagem (esta mesma postada) que Ele a descreveu para ser pintada.  Jesus disse então:

"Ofereço aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia. O vaso é a Imagem com a inscrição: "Jesus, eu confio em Vós" (Diário, 327)

Jesus disse em outra aparição a Santa Faustina: 

"Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 49)

Jesus explica a Santa Faustina como obter a remissão das culpas e penas advindas dos pecados neste dia:

“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pobres pecadores. (…) Neste dia estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre aquelas almas que se aproximam da fonte da Minha Misericórdia. A alma que for à confissão e receber a Sagrada Comunhão obterá remissão total das culpas e das penas. Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais se derramam as graças. Que nenhuma alma receie vir a Mim, ainda que os seus pecados sejam tão vivos como escarlate.” (Diário, 699) 

O Papa João Paulo II oficializou um decreto estabelecendo as indulgências plenárias (LER AQUI O DECRETO) para enriquecer ainda mais de graças o domingo da Festa da Misericórdia. Para lucrar as indulgências plenárias (ou parciais), deve-se cumprir os seguintes termos aprovados no decreto:

Concede-se a Indulgência plenária nas habituais condições (Confissão sacramental, Comunhão eucarística e orações segundo a intenção do Sumo Pontífice) ao fiel que no segundo Domingo de Páscoa, ou seja, da "Misericórdia Divina", em qualquer igreja ou oratório, com o espírito desapegado completamente da afeição a qualquer pecado, também venial, participe nas práticas de piedade em honra da Divina Misericórdia, ou pelo menos recite, na presença do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no Tabernáculo, o Pai-Nosso e o Credo, juntamente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus Misericordioso (por ex., "Ó Jesus Misericordioso, confio em Ti"). Concede-se a Indulgência parcial ao fiel que, pelo menos com o coração contrito, eleve ao Senhor Jesus Misericordioso uma das invocações piedosas legitimamente aprovadas. 

Jesus ainda explica a Santa Faustina sobre a Hora da Misericórdia (15 h):

Às três da tarde, implora a minha misericórdia especialmente pelos pecadores e ao menos por um breve momento, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que me encontrei no momento da agonia. Essa é a hora da misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela Minha Paixão... (Diário, 1320)

Não deixe de aproveitar essas imensas graças que Deus nos concedeu para este misericordioso dia!

Referências: DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA, CANÇÃO NOVA, LINALUZ OFICIALVATICANO - A SANTA SÉCHRISTO NIHIL PRAEPONERE